Africanos no Brasil
De 12 a 15 horas
Começavam a trabalhar
Iam de 4 a 5 da manhã
E viam o pôr-do-sol, lá chegar.
Agricultores, carpinteiros,
Ferreiros e pescadores
Esqueci algum?
Ah! Tinha até carregadores.
Terra, cana...
Partos e doentes
Eram mulheres escravas
Eram mulheres inocentes.
Recebiam os escravos
Feijão e farinha
A comida era pobre
Vitaminas não tinha.
Vigiavam os escravos
Eram mesmo malfeitores
Que tal tirarmos o mal...
Por que eram só feitores.
De 12 a 15 horas
Acho que um escravo até sorriu
Ao ver que eram eles
Os “Africanos no Brasil”.
Mayra M. G.
Os Bandeirantes
De vários portos do Brasil
Partia o grande povo
Os bandeirantes procuravam
Pedras preciosas e ouro
Expedições eram as Entradas
Expedições eram as Bandeiras
Mas as bandeiras eram diferentes
Queriam capturar índios e ter riquezas.
Os paulistas daquela época
Pensavam só no sertão
Para conseguir dinheiro
O sertão era a solução
Existiam três tipos de bandeirismo
Uma delas é caça ao índio
Busca de ouro e diamantes
Ah! E o sertanismo.
Os paulistas atacavam
Os índios, os tais prisioneiros
E os levavam para algum lugar
Para vender aos fazendeiros.
Os bandeirantes eram com certeza um povo que só pensava em riqueza, mas o nosso país não é muito rico. Acho que eles nos prejudicavam com a escravidão porque ainda era uma maneira para enriquecer. E eu acho que era a pior maneira.
Os indígenas
Eram vendidos no Rio e na Bahia
Essa foi a questão número um.
Levavam trabalhadores, levavam índios
E não sobrava escravo algum.
Quando chegavam lá, os índios eram
Tratados como animais
Como piada os fazendeiros diziam:
“Não vai sair daqui, jamais!”
Revoltas, suicídios
Fugas para o sertão
Era assim que reagiam
Contra a escravidão
Foram quatro, apenas quatro
Estrofes de indígenas
Mas, uma coisa ensinaram
Que é lutar por nossa vida